Sejam Bem Vindos!

Este blog foi criado para melhor interação com meus alunos do Ensino Médio, facilitando a comunicação, troca de infromações e conteúdos. Espero que seja útil a todos que se interessam pelos temas abordados.

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

O Petróleo será nosso



Royalties do petróleo. Ilustração: Alice Vasconcellos

Medida Provisória fará com que 100% dos royalties do petróleo vão para a Educação

A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta sexta-feira, 30 de novembro, que irá editar uma Medida Provisória (MP) para destinar à Educação 100% dos royalties provenientes dos contratos futuros de exploração de petróleo no Brasil. A decisão vem ao encontro das reivindicações das organizações que defendem o direito à Educação e será fundamental para que o investimento na área chegue aos 10% do Produto Interno Bruto (PIB) exigidos no Plano Nacional de Educação (PNE), em votação no Senado.
 
O anúncio foi feito em meio aos debates sobre a lei 2.565/11, que modifica a maneira como os royalties são distribuídos no país. O texto havia sido aprovado pelo Congresso e estava nas mãos da presidente. Ela optou por vetar o artigo 3º, que diminuía a parcela de recursos que vai hoje para os estados e municípios produtores de petróleo. Com isso, as novas regras só valem para contratos futuros.

Com relação à Educação, não havia nada na lei que vinculasse os royalties à área. Para resolver a questão, a presidente optou por editar uma MP que tornará obrigatório aplicar 100% do dinheiro no ensino público. “Só a Educação vai fazer com que o Brasil seja uma nação efetivamente desenvolvida. Não há futuro melhor do que investir na Educação e no povo brasileiro”, comemorou o ministro Aloízio Mercadante, em entrevista coletiva após o anuncio da MP.

Na última semana, NOVA ESCOLA se uniu ao coro que pedia a vinculação dos recursos à Educação e uma melhor gestão dos investimentos, de modo que o país dê o tão esperado salto de qualidade. Entenda melhor como e porquê os royalties são importantes na reportagem “O petróleo tem de ser nosso”.
 

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

O Jovem e o Mercado de Trabalho

ONU lança relatório sobre situação mundial dos jovens no mercado trabalho

6 de fevereiro de 2012 ·

Pela primeira vez, jovens de todo mundo contribuem, por meio de mídias sociais, na elaboração do Relatório Mundial da Juventude, nesta edição intitulado “Emprego de Jovens: Perspectivas da Juventude na Busca de Trabalho Decente em Tempos de Mudança“.
Jovens de todo o mundo estão preocupados com a falta de oportunidades de trabalho e pedem aumento do investimento nesta área, afirma o documento divulgado hoje (06/02) pelo Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas (DESA).
Na sequência da crise econômica, a taxa de desemprego global de juventude atingiu seu recorde histórico em 2009, quando cerca de 75,8 milhões de jovens ficaram desempregados. Nas desacelerações econômicas, jovens são muitas vezes os últimos contratados e os primeiros demitidos. Em 2010, a taxa de desemprego global de jovens era 12,6%, muito maior do que a taxa de desemprego mundial adulto de 4,8%.
Hoje, cerca de 152 milhões de trabalhadores jovens são de famílias que estão abaixo da linha da pobreza (vivem com menos de 1,25 dólar por dia), compreendendo 24% dos trabalhadores pobres do mundo.
A diferença de gênero afeta rapazes e moças: em 2010, a taxa de desemprego total dos jovens foi de 25,5% no Oriente Médio e 23,8% no Norte da África. O desemprego entre as moças nessas regiões foi particularmente alto, chegando a 39,4% no Oriente Médio e a 34,1% no Norte de África.
Em 2010, a taxa de desemprego global para jovens do sexo feminino foi de 12,9%, comparada com 12,5% para os homens jovens. Nas economias desenvolvidas, na União Europeia e no leste da Ásia, o homem jovem tem experimentado taxas de desemprego ligeiramente mais elevadas do que as mulheres jovens.
Para elaborar o relatório, a ONU contatou jovens e representantes de organizações de jovens que foram convidados a compartilhar, por meio de plataformas digitais e mídias sociais, suas opiniões, experiências e recomendações sobre a preparação para ingressar, como ter o acesso e como permanecer no mercado de trabalho. Foram recebidas aproximadamente 1,1 mil contribuições (incluindo fotos e vídeos) durante quatro semanas.
O relatório revela também que os jovens estão preocupados com a qualidade e a relevância de sua educação, como diz Amadou, um rapaz senegalês de 24 anos: “Hoje, deveria ser mais fácil encontrar um emprego porque nossa geração é mais educada, mas há uma inadequação entre a formação oferecida e as necessidades do mercado de trabalho.”
Outros assuntos de interesse incluem a vulnerabilidade do trabalho, a migração laboral, o atraso no casamento, bem como idade, sexo e discriminação racial.
Mas as oportunidades oferecidas pelos empregos verdes, novas tecnologias e empreendedorismo contribuem para proporcionar esperança para os jovens, que também salientam a necessidade de ser pró-ativo e manter uma visão positiva para encontrar empregos decentes, como diz o espanhol Leo, de 28 anos: “Precisamos inovar, arriscar, criar.”

http://www.onu.org.br/onu-lanca-relatorio-sobre-situacao-mundial-dos-jovens-no-mercado-trabalho/
 

A Mulher e o Mercado de Trabalho

Condição feminina no mercado de trabalho está longe da igualdade com homens, diz OIT

 
Estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) revela que a condição feminina no mercado de trabalho “está longe” da igualdade em relação aos homens.
Da Agência Brasil
 
Estudo divulgado hoje (11) pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) revela que, mesmo com avanços obtidos nos últimos anos, a condição feminina no mercado de trabalho “está longe” da igualdade em relação aos homens.
O relatório O Desafio do Equilíbrio entre Trabalho, Família e Vida Pessoal mostra que a maior participação feminina no mercado de trabalho gera o desafio de se criar condições para que as mulheres possam concorrer de forma mais justa com os homens pelos postos de trabalho.
Elaborado em parceria com a Secretaria Especial de Política para as Mulheres, o documento aponta que, dentre os fatores que contribuem para o quadro de desigualdade, está a maior dificuldade para as mulheres de conciliar trabalho e família.
Isso porque, conforme observa o estudo, há uma mudança em ritmo muito lento da divisão sexual do trabalho doméstico. “O modelo homem-provedor e mulher-cuidadora ainda vigente permite que a mulher continue arcando em forma unilateral, quando não exclusiva, com as atividades de cuidado e assistência aos membros da família e seu engajamento no mercado de trabalho permanece marcado por esse papel”, diz trecho da conclusão do estudo.
Para a OIT, essa característica “se evidencia tanto através do exame das carreiras que são tipicamente femininas, quanto pelas dificuldades de conciliar maternidade e profissão”. Para mudança desse quadro, a OIT sugere, por exemplo, a ampliação de políticas públicas voltadas para as mulheres, como a construção de creches públicas e pré-escolas.
“Os serviços públicos de cuidado com crianças, como é o caso de creches e pré-escolas, são fundamentais neste aspecto, dada sua possibilidade de também atuar como mecanismos de diminuição do peso e da quantidade de atividades de cuidado realizadas pela família”, diz o relatório.
Como são as mulheres as protagonistas principais dessas atividades, a existência e a ampliação desses serviços também para os homens podem ajudar a reorganizar o modelo homem-provedor e mulher-cuidadora, na medida em que ampliam o tempo que as mulheres podem dedicar ao trabalho remunerado e/ou à sua vida pessoal.”
O relatório sugere ainda que as políticas de equilíbrio entre trabalho, família e vida pessoal devem compatibilizar os trabalhos não remunerados com os remunerados, por meio de ações que tornem o exercício do trabalho mais compatível com as responsabilidades familiares, e reconhecer tanto o papel econômico e produtivo das mulheres, quanto o papel dos homens como cuidadores.
O estudo compreende as relações de trabalho na América Latina e no Caribe, onde há mais de 100 milhões de mulheres inseridas no mercado de trabalho.
 

O DIA DO TRABALHADOR

 
O dia 1 de Maio foi escolhido como Dia do Trabalhador como homenagem aos trabalhadores que, nos primeiros dias de Maio de 1886, em Chicago, nos EUA, participaram em manifestações defendendo a redução do dia de trabalho para 8 horas. As manifestações foram reprimidas pela polícia, tendo-se registado dezenas de mortos e feridos. Muitos trabalhadores foram presos e alguns foram condenados a grandes penas de prisão ou mesmo à morte.

Depois destas e outras manifestações, os EUA e vários outros países foram pouco a pouco reduzindo o dia de trabalho para 8 horas.

Por curiosidade: o Dia do trabalhador nos EUA é comemorado na primeira segunda-feira do mês de Setembro.

(As fotografias são da autoria do fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado e fazem parte de uma série chamada “Trabalho”.)

Monogamia e poligamia

 

Casamento Antigo MilosHarem poligamia poliginia
Nas sociedades ocidentais, o casamento e, por conseguinte, a família, está associado à monogamia. É ilegal que um homem ou uma mulher sejam casados com mais de um indivíduo simultaneamente. Contudo, esta situação não se verifica a nível mundial.
Numa famosa comparação, que envolvia várias centenas de sociedades em meados do século XIX, George Murdock descobriu que a poligamia – que permitia que um homem ou uma mulher tivessem mais de um cônjuge - era permitida em mais de 80 por cento delas.
Existem dois tipos de poligamia: a poliginia, na qual um homem pode ser casado com mais de uma mulher ao mesmo tempo; e a poliandria, muito menos comum, na qual uma mulher pode ter simultaneamente dois ou mais maridos.
 
Anthony Giddens, Sociologia, 5ª edição, F. C. Gulbenkian, 2007, Lisboa, pág. 175.

 


terça-feira, 13 de novembro de 2012

Dicas para se comportar em redes sociais

 



7 recomendações para construir uma imagem positiva na internet e atrair os recrutadores.
Por Rômulo MartinsPor Rômulo Martins
 
Já se imaginava, mas agora é certo. Os recrutadores olham sim o perfil online dos profissionais que buscam emprego. E é bom tomar cuidado. Pesquisa realizada pela Robert Half, empresa de recrutamento especializado, revelou que segundo 44% dos recrutadores brasileiros aspectos negativos nas redes sociais seriam suficientes para desclassificar um candidato no processo de seleção.
“O entrevistador não se pauta por algo isolado, mas une diversas informações a respeito do candidato. A rede é um espaço público”, lembra Marisa Silva, consultora da Career Center. Ao Empregos.com.br a consultora elencou sete pontos fundamentais para você construir uma imagem positiva no ambiente digital e chamar a atenção dos recrutadores. Confira.
 
1. Em redes profissionais, fale de assuntos profissionais
Se você possui conta em uma rede social voltada a profissionais, como o Linkedin, o relacionamento entre os contatos deve ser pautado pela formalidade. “Não fale de sua vida pessoal”, dispara Marisa. Nesse caso, até a imagem de perfil deve ser adequada ao formato da rede.
2. Coloque fotos ‘saudáveis’
As imagens publicadas nos perfis podem revelar hábitos saudáveis ou reprováveis. Segundo Marisa, é interessante publicar fotos de viagens, festas ou de momentos com a família. Mas evite imagens de cunho jocoso, como fotografias de poses sensuais. Pega mal.
3. Ao abordar o ‘amigo’ tenha bom senso
Apresente-se antes de enviar convites para se conectar com outras pessoas. É de bom tom explicar de onde conhece o contato ou quem o indicou. Jamais peça emprego. Aproveite o espaço para trocar informações sobre sua carreira e o mercado de trabalho.
4. Dê opiniões construtivas
Interaja e posicione-se sobre os temas discutidos entre os seus contatos, propondo sugestões para a problemática. Mas evite participar de grupos polêmicos, que aludam à discriminação ou violência. “É preciso tomar cuidado com opiniões muito radicais”, sinaliza a consultora Marisa Silva.
5. Preserve-se
Não precisa falar sobre todos os seus passos nas redes sociais. Ficar a todo o momento no Twitter, Orkut ou Facebook descrevendo a sua rotina é desinteressante e pouco criativo. Se isso for inevitável para você, selecione o nível de privacidade desejado em seu perfil.
6. Crie a sua identidade online
Fale de coisas que interessem a você e possam interessar aos outros. Isso aumenta as chances de interação entre os contatos e proporciona a troca de informações. “Se você gosta de vinho divulgue notícias sobre vinhos. Essa postura poderá influenciar as pessoas positivamente”, sublinha Marisa.
7. Não fale mal de pessoas ou empresas
Falar mal do ex-chefe, colega de trabalho ou das empresas nas quais atuou é pecado mortal. Muito provavelmente mina a sua continuidade em um processo seletivo – caso o recrutador flagre essa conduta. Além disso, é uma atitude antiética. O melhor a fazer é ceder à tentação.