Sejam Bem Vindos!

Este blog foi criado para melhor interação com meus alunos do Ensino Médio, facilitando a comunicação, troca de infromações e conteúdos. Espero que seja útil a todos que se interessam pelos temas abordados.

domingo, 30 de setembro de 2012

Turmas 1001, 1002 1003

Olá pessoal,

Esterei recebendo até quarta-feira dia 03/10/12 os trabalhos de sociologia sobre Karl Marx.
Lembrando que vários alunos de todas as turmas ainda não entregaram.

Para os alunos que perderam algumas atividades e/ou ficaram com notas baixas, estarei dando uma outra atividade também na quarta-feira 03/10 - NÃO FALTEM!!!
Conteúdo do livro/caderno do 3º bimestre (Émile Durkheim, Max Weber e Karl Marx).

Fiquem atentos!

Elciana

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Enem 2012

 Olá galera,

A revista Veja fez um Raio X do enem, mostrando os conteúdos mais cobrados de 2009 à 2011.

Veja reportagem na íntegra no site abaixo.

http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/raio-x-do-enem-confira-os-conteudos-mais-cobrados

Dicas Enem – Filosofia e Sociologia Enem 2012

Caros alunos,

Segue algumas dicas sobre o Enem 2012 para ajudar na nossa área. Vale a pena conferir!




Além deste vídeo, o blog do enem também possui vídeos e informações sobre as demais disciplinas.

Fonte: http://blogdoenem.com.br/dicas-enem-filosofia-e-sociologia/

É importante que vocês leiam a Matriz de referência do enem, onde constam os conteúdos que podem cair na prova.

http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=13318&Itemid=310
http://www.sitedoenem.org/enem-2012-conteudo-materias-e-assuntos.html

Movimentos Sociais no Brasil



A análise dos movimentos sociais no Brasil revelam forte enfoque teórico oriundo do marxismo, sejam eles vinculados ao espaço urbano e/ou rural. Tais movimentos, quando se referiam ao espaço urbano possuíam um leque amplo de temáticas como por exemplo, as lutas por creches, por escola pública, por moradia, transporte, saúde, saneamento básico etc. Quanto ao espaço rural, a diversidade de temáticas expressou-se nos movimentos de bóias-frias (das regiões cafeeiras, citricultoras e canavieiras, principalmente), de posseiros, sem-terra, arrendatários e pequenos proprietários.
Cada um dos movimentos possuía uma reivindicação específica, no entanto, todos expressavam as contradições econômicas e sociais presentes na sociedade brasileira.
No início do século XX, era muito mais comum a existência de movimentos ligados ao rural, assim como movimentos que lutavam pela conquista do poder político. Em meados de 1950, os movimentos nos espaços rural e urbano adquiriram visibilidade através da realização de manifestações em espaços públicos (rodovias, praças, etc.). Os movimentos populares urbanos foram impulsionados pelas Sociedades Amigos de Bairro - SABs - e pelas Comunidades Eclesiais de Base - CEBs. Nos anos 1960 e 1970, mesmo diante de forte repressão policial, os movimentos não se calaram. Havia reivindicações por educação, moradia e pelo voto direto. Em 1980 destacaram-se as manifestações sociais conhecidas como "Diretas Já".
Em 1990, o MST e as ONGs tiveram destaque, ao lado de outros sujeitos coletivos, tais como os movimentos sindicais de professores.
Concomitante às ações coletivas que tocam nos problemas existentes no planeta (violência, por exemplo), há a presença de ações coletivas que denunciam a concentração de terra, ao mesmo tempo que apontam propostas para a geração de empregos no campo, a exemplo do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST); ações coletivas que denunciam o arrocho salarial (greve de professores e de operários de indústrias automobilísticas); ações coletivas que denunciam a depredação ambiental e a poluição dos rios e oceanos (lixo doméstico, acidentes com navios petroleiros, lixo industrial); ações coletivas que têm espaço urbano como locus para a visibilidade da denúncia, reivindicação ou proposição de alternativas.
As passeatas, manifestações em praça pública, difusão de mensagens via internet, ocupação de prédios públicos, greves, marchas entre outros, são características da ação de um movimento social. A ação em praça pública é o que dá visibilidade ao movimento social, principalmente quando este é focalizado pela mídia em geral. Os movimentos sociais são sinais de maturidade social que podem provocar impactos conjunturais e estruturais, em maior ou menor grau, dependendo de sua organização e das relações de forças estabelecidas com o Estado e com os demais atores coletivos de uma sociedade.


Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra - MST

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, também conhecido pela sigla MST, é um movimento social brasileiro de inspiração marxista cujo objetivo é a implantação da reforma agrária no Brasil. Teve origem na aglutinação de movimentos que faziam oposição ou estavam desgostosos com o modelo de reforma agrária imposto pelo regime militar, principalmente na década de 1970, o qual priorizava a colonização de terras devolutas em regiões remotas, com objetivo de exportação de excedentes populacionais e integração estratégica. Contrariamente a este modelo, o MST declara buscar a redistribuição das terras improdutivas.
Apesar dos movimentos organizados de massa pela reforma agrária no Brasil remontarem apenas às ligas camponesas, associações de agricultores que existiam durante as décadas de 1950 e 1960, o MST proclama-se como herdeiro ideológico de todos os movimentos de base social camponesa ocorridos desde que os portugueses entraram no Brasil, quando a terra foi dividida em sesmarias por favor real, de acordo com o direito feudal português, fato este que excluiu em princípio grande parte da população do acesso direto à terra.
Uma das atividades do grupo consiste na ocupação de terras improdutivas como forma de pressão pela reforma agrária, mas também há reivindicação quanto a empréstimos e ajuda para que realmente possam produzir nessas terras. Para o MST, é muito importante que as famílias possam ter escolas próximas ao assentamento, de maneira que as crianças não precisem ir à cidade e, desta forma, fixar as famílias no campo.
A organização não tem registro legal por ser um movimento social e, portanto, não é obrigada a prestar contas a nenhum órgão de governo, como qualquer movimento social ou associação de moradores.
O movimento recebe apoio de organizações não governamentais e religiosas, do país e do exterior, interessadas em estimular a reforma agrária e a distribuição de renda em países em desenvolvimento. Sua principal fonte de financiamento é a própria base de camponeses já assentados, que contribuem para a continuidade do movimento.
Dados coletados em diversas pesquisas demonstram que os agricultores organizados pelo movimento têm conseguido usufruir de melhor qualidade de vida que os agricultores não organizados.
O MST reivindica representar uma continuidade na luta histórica dos camponeses brasileiros pela reforma agrária. Os atuais governantes do Brasil tem origens comuns nas lutas sindicais e populares, e portanto compartilham em maior ou menor grau das reivindicações históricas deste movimento. Segundo outros autores, o MST é um movimento legítimo que usa a única arma que dispõe para pressionar a sociedade para a questão da reforma agrária, a ocupação de terras e a mobilização de grande massa humana.

Movimento dos Trabalhadores Sem Teto - MTST


O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) surgiu em 1997 da necessidade de organizar a reforma urbana e garantir moradia e a todos os cidadãos. Está organizado nos municípios do Rio de Janeiro, Campinas e São Paulo. É um movimento de caráter social, político e sindical. Em 1997, o MST fez uma avaliação interna em que reconheceu que seria necessária uma atuação na cidade além de sua atuação no campo. Dessa constatação, duas opções de luta se abriram: trabalho e moradia.
Estão em quase todas as metrópoles do País. São desdobramentos urbanos do MST, com um comando descentralizado. As formas de atuação variam de um movimento para outro. Em geral, as ocupações não têm motivação política, apenas apoio informal de filiados a partidos de esquerda. O objetivo das ocupações é pressionar o poder público a criar programas de moradia e dar à população de baixa renda acesso a financiamentos para a compra de imóveis.
Atualmente, o MTST é autônomo em relação ao MST, mas tem uma aliança estratégica com esse.


Fórum Social Mundial - FSM

O Fórum Social Mundial (FSM) é um evento altermundialista organizado por movimentos sociais de diversos continentes, com objetivo de elaborar alternativas para uma transformação social global. Seu slogan é Um outro mundo é possível.
É um espaço internacional para a reflexão e organização de todos os que se contrapõem à globalização neoliberal e estão construindo alternativas para favorecer o desenvolvimento humano e buscar a superação da dominação dos mercados em cada país e nas relações internacionais.


A luta por um mundo sem excluídos, uma das bandeiras do I Fórum Social Mundial, tem suas raízes fixadas na resistência histórica dos povos contra todo o gênero de opressão em todos os tempos, resistência que culmina em nossos dias com o movimento irmanando milhões de cidadãos e não-cidadãos do mundo inteiro contra as conseqüências da mundialização do capital, patrocinada por organismos multilaterais como o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Mundial (BM) e a Organização Mundial do Comércio (OMC), entre outros.
O Fórum Social Mundial (FSM) se reuniu pela primeira vez na cidade de Porto Alegre, estado do Rio Grande do Sul, Brasil, entre 25 e 30 de janeiro de 2001, com o objetivo de se contrapor ao Fórum Econômico Mundial de Davos. Esse Fórum Econômico tem cumprido, desde 1971, papel estratégico na formulação do pensamento dos que promovem e defendem as políticas neoliberais em todo mundo. Sua base organizacional é uma fundação suíça que funciona como consultora da ONU e é financiada por mais de 1.000 empresas multinacionais.

Movimento Hippie


Os "hippies" (no singular, hippie) eram parte do que se convencionou chamar movimento de contracultura dos anos 60 tendo relativa queda de popularidade nos anos 70 nos EUA, embora o movimento tenha tido muita força em países como o Brasil somente na década de 70. Uma das frases ideomáticas associada a este movimento foi a célebre máxima "Paz e Amor" (em inglês "Peace and Love") que precedeu á expressão "Ban the Bomb" , a qual criticava o uso de armas nucleares.
As questões ambientais, a prática de nudismo, e a emancipação sexual eram idéias respeitadas recorrentemente por estas comunidades.
Adotavam um modo de vida comunitário, tendendo a uma espécie de socialismo-anarquista ou estilo de vida nômade e à vida em comunhão com a natureza, negavam o nacionalismo e a Guerra do Vietnã, bem como todas as guerras, abraçavam aspectos de religiões como o budismo, hinduismo, e/ou as religiões das culturas nativas norte-americanas e estavam em desacordo com valores tradicionais da classe média americana e das economias capitalistas e totalitárias. Eles enxergavam o patriarcalismo, o militarismo, o poder governamental, as corporações industriais, a massificação, o capitalismo, o autoritarismo e os valores sociais tradicionais como parte de uma "instituição" única, e que não tinha legitimidade.
Nos anos 60, muitos jovens passaram a contestar a sociedade e a pôr em causa os valores tradicionais e o poder militar e econômico. Esses movimentos de contestação iniciaram-se nos EUA, impulsionados por músicos e artistas em geral. Os hippies defendiam o amor livre e a não-violência. Como grupo, os hippies tendem a viver em comunidades coletivistas ou de forma nômade, vivendo e produzindo independentemente dos mercados formais, usam cabelos e barbas mais compridos do que era considerado "elegante" na época do seu surgimento. Muita gente não associada à contracultura considerava os cabelos compridos uma ofensa, em parte por causa da atitude iconoclasta dos hippies, às vezes por acharem "anti-higiênicos" ou os considerarem "coisa de mulher".
Foi quando a peça musical Hair saiu do circuito chamado off-Broadway para um grande teatro da Broadway em 1968, que a contracultura hippie já estava se diversificando e saindo dos centros urbanos tradicionais.
Os Hippies não pararam de fazer protestos contra a Guerra do Vietnã, cujo propósito era acabar com a guerra. A massa dos hippies eram soldados que voltaram depois de ter contato com os Indianos e a cultura oriental que, a partir desse contato, se inspiraram na religião e no jeito de viver para protestarem. Seu principal símbolo era o Mandala (Figura circular com 3 intervalos iguais).

Movimento Feminista

O Feminismo é um discurso intelectual, filosófico e político que tem como meta os direitos iguais e a proteção legal às mulheres. Envolve diversos movimentos, teorias e filosofias, todas preocupadas com as questões relacionadas às diferenças entre os gêneros, e advogam a igualdade para homens e mulheres e a campanha pelos direitos das mulheres e seus interesses. De acordo com Maggie Humm e Rebecca Walker, a história do feminismo pode ser dividida em três "ondas". A primeira teria ocorrido no século XIX e início do século XX, a segunda nas décadas de 1960 e 1970, e a terceira teria ido da década de 1990 até a atualidade. A teoria feminista surgiu destes movimentos femininos, e se manifesta em diversas disciplinas como a geografia feminista, a história feminista e a crítica literária feminista.
O feminismo alterou principalmente as perspectivas predominantes em diversas áreas da sociedade ocidental, que vão da cultura ao direito. As ativistas femininas fizeram campanhas pelos direitos legais das mulheres (direitos de contrato, direitos de propriedade, direitos ao voto), pelo direito da mulher à sua autonomia e à integridade de seu corpo, pelos direitos ao aborto e pelos direitos reprodutivos (incluindo o acesso à contracepção e a cuidados pré-natais de qualidade), pela proteção de mulheres e garotas contra a violência doméstica, o assédio sexual e o estupro, pelos direitos trabalhistas, incluindo a licença-maternidade e salários iguais, e todas as outras formas de discriminação.
Durante a maior parte de sua história, a maior parte dos movimentos e teorias feministas tiveram líderes que eram principalmente mulheres brancas de classe média, da Europa Ocidental e da América do Norte. No entanto, desde pelo menos o discurso Sojourner Truth, feito em 1851 às feministas dos Estados Unidos, mulheres de outras raças propuseram formas alternativas de feminismo. Esta tendência foi acelerada na década de 1960, com o movimento pelos direitos civis que surgiu nos Estados Unidos, e o colapso do colonialismo europeu na África, no Caribe e em partes da América Latina e do Sudeste Asiático. Desde então as mulheres nas antigas colônias europeias e no Terceiro Mundo propuseram feminismos "pós-coloniais" - nas quais algumas postulantes, como Chandra Talpade Mohanty, criticam o feminismo tradicional ocidental como sendo etnocêntrico. Feministas negras, como Angela Davis e Alice Walker, compartilham este ponto de vista.
Desde a década de 1980, as feministas standpoint argumentaram que o feminismo deveria examinar como a experiência da mulher com a desigualdade se relaciona ao racismo, à homofobia, ao classismo e à colonização. No fim da década e início da década seguinte as feministas ditas pós-modernas argumentaram que os papeis sociais dos gêneros seriam construídos socialmente, e que seria impossível generalizar as experiências das mulheres por todas as suas culturas e histórias.

Movimento Estudantil

O movimento estudantil, embora não seja considerado um movimento popular, dada a origem dos sujeitos envolvidos, que, nos primórdios desse movimento, pertenciam, em sua maioria, a chamada classe pequeno burguesa, é um movimento de caráter social e de massa. É a expressão política das tensões que permeiam o sistema dependente como um todo e não apenas a expressão ideológica de uma classe ou visão de mundo. Em 1967, no Brasil, sob a conjuntura da ditadura militar, esse movimento inicia um processo de reorganização, como a única força não institucionalizada de oposição política. A história mostra como esse movimento constitui força auxiliar do processo de transformação social ao polarizar as tensões que se desencadearam no núcleo do sistema dependente. O movimento estudantil é o produto social e a expressão política das tensões latentes e difusas na sociedade. Sua ação histórica e sociológica tem sido a de absorver e radicalizar tais tensões. Sua grande capacidade de organização e arregimentação foi capaz de colocar cem mil pessoas na rua, quando da passeata dos cem mil, em 1968. Ademais, a histórica resistência da União Nacional dos Estudantes (UNE), como entidade representativa dos estudantes, é exemplar.
O movimento estudantil é um movimento social da área da educação, no qual os sujeitos são os próprios estudantes. Caracteriza-se por ser um movimento policlassista e constantemente renovado - já que o corpo discente se renova periodicamente nas instituições de ensino.
Podem-se encontrar traços de movimentos estudantis pelo menos desde o século XV, quando, na Universidade de Paris, uma das mais antigas universidades da Europa, registraram-se vários movimentos grevistas importantes. A universidade esteve em greve durante três meses, em 1443, e por seis meses, entre setembro de 1444 e março de 1445, em defesa de suas isenções fiscais. Em 1446, quando Carlos VII submeteu a universidade à jurisdição do Parlamento de Paris, eclodiram revoltas estudantis - das quais participou, entre outros, o poeta François Villon - contra a supressão da autonomia universitária em matéria penal e a submissão da universidade ao Parlamento. Freqüentemente, estudantes eram detidos pelo preboste do rei e, nesses casos, o reitor dirigia-se ao Châtelet, sede do prebostado, para pedir que o estudante fosse julgado pelas instâncias da universidade. Se o preboste do rei indeferia o pedido, a universidade entrava em greve. Em 1453, um estudante, Raymond de Mauregart, foi morto pelas forças do Châtelet e a universidade entrou novamente em greve por vários meses.

Contemporaneamente, destacam-se os movimentos estudantis da década de 1960, dentre os quais os de maio de 1968), na França. No mesmo ano, também se registraram movimentos em vários outros países da Europa Ocidental, nos Estados Unidos e na América Latina. No Brasil, o movimento teve papel importante na luta contra o regime militar que se instalou no país a partir de 1964.

fontes:
1) Souza, Maria Antônia. Movimentos sociais no Brasil contemporâneo: participação e possibilidades no contexto das práticas democráticas. Dissertação de Mestrado em Educação. Universidade Tuiuti de Curitiba, PR.

2) Wikipédia, a enciclopédia livre.
3) http://www.cce.udesc.br/cab/oqueeomovimentoestudantil.htm

Retirado de: http://www.geomundo.com.br/

Movimentos Sociais

 

A vida política não acontece apenas dentro do esquema ortodoxo dos partidos políticos e dos organismos governamentais.

As mudanças às vezes não são possíveis por meio do Estado ou governo.

Às vezes a mudança política e social só pode ser realizada recorrendo-se a formas não ortodoxas de ação política:
Revolução: derrubada de uma ordem política existente com uso da violência.
Movimentos sociais: tentativa coletiva de promover um objetivo comum e uma ação fora das instituições estabelecidas.

Os movimentos sociais estão entre as mais poderosas formas de ação coletiva.

Eles podem ser locais, regionais, nacionais e internacionais. Expressam-se em manifestações como as greves trabalhistas (melhores salários e condições de trabalho); movimentos por melhores condições de vida na cidade (Transporte, educação, habitação e saúde); no campo pelo acesso a terra; ou movimentos étnico, feminista, ambiental, estudantil, entre outros.
Movimentos Sociais e a revitalização da democracia
As pessoas estão se apoiando em movimentos sociais como forma de pleitearem reivindicações que os governos não têm atendido. Conseqüentemente, muitas pessoas têm participado ativamente da vida política do país sem, contudo, entrarem na política formal/partidária. Devido a isso, os novos movimentos sociais estão ajudando a revitalizar a democracia em muitos países.
Novos movimentos sociais e as questões globais
Os governos (instituições políticas tradicionais) têm cada vez menos capacidade de lidar com os desafios do mundo contemporâneo. Meio ambiente, guerra nuclear, transgênicos (produto geneticamente modificado), tecnologia da informação, etc. são problemas evitados pelos governos.

Nenhuma nação consegue ter o controle sobre esses fenômenos, pois ultrapassam as fronteiras nacionais.

Então surgem Movimentos Sociais de ordem global que acabam por conseguir enfrentar melhor essas questões.
Referências:
GIDDENS, Anthony. Sociologia, artmed, 2004.
TOMAZI, Nelson Dácio. Sociologia para o ensino médio. Ed. Atual. São Paulo, 2007.

Transformações recentes no mundo do trabalho

Contexto


Na década de 1970, com a recessão econômica causada pela crise do petróleo, os capitalistas desenvolveram novas formas de trabalho, visando diminuir os custos de produção e aumentar seus ganhos. Começaram, então, a surgir formas de flexibilização do trabalho e do mercado que tem a ver com a busca desenfreada por mais lucro.

O fordismo começou a apresentar problemas, por que não estava mais conseguindo acompanhar o mercado, ou seja, as pessoas queriam produtos diversificados, personalizados e inovadores. O fordismo era lento para inovar, cada vez que se modificava um produto tinha que modificar muitas máquinas, supunha um estoque grande de mercadorias, etc. tudo isso elevou os custos de produção.

Flexibilização ou acumulação flexível, se refere aos processos que o mundo do trabalho vem sofrendo no âmbito da produção, dos mercados de trabalho, dos produtos e padrões de consumo. Todos estes baseados na inovação e na contraposição aos padrões fordistas de acumulação.

Nova tendência: acumulação flexível

Sistema no qual a rigidez fordista é substituída pela produção flexível.

Nesse sistema, inverte-se a lógica fordista em que a indústria determinava o que seria consumido. Hoje os consumidores determinam o que as empresas irão produzir e oferecer.

A acumulação flexível assim está formatada ou pensada, para atender as novas tendências do mercado. Os consumidores que não querem mais produtos padronizados na sua generalidade, mas requerem produtos com características que correspondam a sua personalidade e necessidade. Diferentes públicos como jovens, mulheres, idosos, deficientes, gays, esportistas, empresários, etc. exigem produtos com detalhes e adereços próprios para o seu grupo, que como dito, correspondam a sua personalidade e necessidade.

Baseado nisso, o sistema possui características como:

Produção flexível:
Produção de um reduzido número de mercadorias, voltadas a um público específico. Ex.: mulheres, jovens, velhos, deficientes, homossexuais, ecologistas, aventureiros, etc.
Diferentemente do fordismo que está destinado para fabricação de produtos padronizados e homogêneos em grande quantidade e para mercados de massa em que os consumidores não se distinguem. Ex: Automóvel Modelo T

A produção flexível oferece produtos específicos para públicos distintos. Os produtos podem ser carros adaptados ou personalizados, softwares para empresas segundo sua necessidade, calçados, móveis, objetos, acessórios personalizados de acordo com a vontade do consumidor.

Isso é possível, principalmente, devido, as tecnologias baseadas na computação. Desse modo, o domínio da informática ganha cada vez mais importância no mundo do trabalho.

Produção em grupo:
Ao contrário do fordismo, em que as empresas tinham uma gerência que funcionava como uma espécie de “cérebro da empresa”, que pensava todas as etapas da produção, na acumulação flexível, a tendência é que os grupos de trabalhadores colaborem no desenvolvimento de todo o processo de produção. A atividade do trabalhador não se resume mais à execução de uma tarefa repetitiva e exaustiva: deve também ajudar a propor soluções para a empresa.

Trabalho em equipe: Ao invés de ter um cargo definido, com um conjunto fixo de tarefas a serem realizadas, o trabalhador deve enfrentar situações distintas em grupos colaborativos.
Forma-se um grupo para realizar um projeto e, logo depois, dissolve-se esta equipe, deslocando seus membros para novos projetos.
Ex: agências de publicidade, projetos de engenharia, grupos de pesquisa, etc.

Habilidades múltiplas:
Como dito anteriormente, a participação do empregado não é mais exigida somente em uma única tarefa repetida à exaustão, mas em uma variedade de tarefas. Por isso, o mercado exige um empregado capaz de resolver problemas e propor idéias criativas.

As decisões em relação à contratação de um funcionário não são mais baseadas exclusivamente na sua escolarização e qualificações, mas na capacidade desse funcionário de se adaptar e adquirir novas habilidades com rapidez.
(Isso não quer dizer que não devemos nos qualificar, ao contrário, quer dizer que devemos estar constantemente nos atualizando, dominando novos recursos).

Conclusão
Portanto, da rigidez do fordismo, passamos a um mercado de produção e trabalho flexível. O mercado exige profissionais que tenham a capacidade de colaborar coletivamente e, ao mesmo tempo, de trabalhar de forma independente, de ser criativo diante de desafios, de adquirir novas habilidades com rapidez. Enfim, a idéia hoje consiste em grupos de pessoas criativas e qualificadas que consigam oferecer soluções aos desafios.


BIBLIOGRAFIA:
GIDDENS, Anthony. Sociologia. Ed. Artmed. Porto Alegre, 2004.
TOMAZI, Nelson Dácio. Sociologia para o ensino médio. Ed. Atual. São Paulo, 2007.

Taylorismo e Fordismo

 

Os sistemas produtivos foram se aprimorando desde o advento do capitalismo. No final do século XIX, Frederick Taylor, propôs a aplicação de princípios científicos, na organização do trabalho, buscando maior racionalização do processo produtivo. Henry Ford, em 1914, foi o primeiro a aplicar em sua fábrica o modelo proposto por Taylor.
A iniciativa de Ford inaugurou uma nova fase na produção industrial, pois melhorou muito os resultados da produção.
Na fábrica de automóveis produziam apenas um modelo de carro (modelo T), com um única cor, única potencia, enfim totalmente padronizado, sem nenhuma variação.
Foi estabelecida uma jornada de trabalho de 8 horas diárias - o que para época era muito atrativo, pois em outros lugares não tinham jornada fixa - com um salário fixo de 5 dólares por dia, o suficiente para prover as necessidades do trabalhador e restar um pouco para o lazer.
Cada trabalhador realizava apenas um movimento na linha de montagem, ex: enroscar um parafuso, bater um prego, colar algo, etc. O automóvel ia ganhando forma no decorrer da linha de montagem e quando chegava ao final, estava pronto.
Este trabalhador não precisava possuir habilidades, nem pensar, bastava obedecer ordens.
Na fábrica fordista somente a gerência poderia pensar na organização da produção, sempre visando melhorar a eficiência, os trabalhadores eram apartados desse processo.
Esse tipo de organização do trabalho trouxe resultados surpreendentes para produção, mas, por outro lado alienou os trabalhadores. (alienação = sem consciência da própria realidade)
Aos poucos toda a sociedade começou a se organizar dessa forma.

Podemos resumir as características do trabalho nesse sistema:

- O trabalho é fragmentado (é dividido em varias partes);

- Cada trabalhador executa apenas uma etapa ou movimento;

- O trabalho é exaustivo;

- Não é necessária muita qualificação;

- O trabalhador é tratado como uma máquina que quase não precisa pensar;

- São realizadas tarefas simples e repetitivas, com movimentos mecânicos que dispensam reflexão e criatividade.

Essa é a forma como a produção se organizou até os anos 70, mas até hoje continua predominante, contudo, tem sido substituída por formas mais flexíveis de produção e trabalho.

BIBLIOGRAFIA:
GIDDENS, Anthony. Sociologia. Ed. Artmed. Porto Alegre, 2004.
TOMAZI, Nelson Dácio. Sociologia para o ensino médio. Ed. Atual. São Paulo, 2007.

Relações Sociais no Século XXI


Vejam este discurso acerca de como a internet e as redes sociais influenciam o relacionamento entre as pessoas no século XXI.


A nova realidade humana e o mundo virtual
Vivemos atualmente um processo de fragilidade em nossas relações sociais na internet que promove incertezas e dúvidas em nossa existência.

 
Segundo o sociólogo Zygmunt Bauman, o mundo atual vive um momento de frouxidão nas relações sociais. Isto quer dizer que, com o avanço da tecnologia no século XXI, as pessoas tendem a se relacionar mais por meio de aparelhos eletrônicos do que pessoalmente.

Hoje, vivemos o que os sociólogos chamam de amor líquido, já que nossas relações de afetividade tornam-se facilmente descartáveis. Assim, o verso do poeta brasileiro Vinícius de Moraes, “Que seja eterno enquanto dure”, encaixa-se perfeitamente ao que estamos vivendo nos dias atuais. Nesse sentido, as relações entre as pessoas estão cada vez mais vulneráveis e a realidade do mundo virtual proporciona a escolha de novos amigos e novos amores facilmente, ou melhor dizendo, num simples “clique” do computador. As identidades são forjadas a fim de chamar atenção das pessoas, pois vivemos a dicotomia entre mundo virtual e mundo real, em que um indivíduo pode assumir diferentes personalidades, mantendo relações pouco duradouras.

Essa fase de amor líquido representa um declínio das sólidas relações humanas, posto que por meio de aparelhos como as redes sociais, a amizade, o amor e o respeito entre as pessoas são facilmente descartáveis. Mesmo essas ferramentas virtuais sendo importantes para reencontrar antigos amigos ou conversar com algum parente que esteja distante, elas não substituem a realidade das verdadeiras sensações humanas de trocar palavras com a pessoa que você ama sem ser por meio da tela de computador.

O amor líquido vivido atualmente mostra o enfraquecimento de sentimentos importantes na conduta humana. O namoro virtual é um exemplo que retrata bem a ausência de valores que eram indispensáveis para um relacionamento entre duas pessoas. Possa ser que duas pessoas que se conheçam através de um namoro virtual passem a se encontrar pessoalmente, tendo um relacionamento duradouro, porém, em muitos casos, as relações virtuais são camufladas por personalidades falseadas de “amizade ou amor”.

A ausência de aspectos importantes para um bom relacionamento entre duas pessoas é promovida por essa realidade virtual em que vivemos no século XXI. Nessa virtualização das relações sociais, a construção da amizade ou do amor ocorre sem muitos obstáculos e são rapidamente substituídas por outras como se fossem informações sem valores. Diante disso, o que presenciamos em relação ao amor é que ele está sendo vivenciado de uma maneira mais incerta e duvidosa, pois nunca houve tantas opções de relacionamentos como presenciamos nas redes sociais e nunca houve tanta fragilidade e instabilidade em nossas relações como as vividas atualmente. Portanto, é nessa sociedade líquida que buscamos aquilo que existe desde o surgimento da humanidade, o amor.


Por Fabrício Santos
Graduado em História

Fonte: http://www.brasilescola.com/historiag/relacoes-sociais-no-seculo-xxi.htm

sábado, 22 de setembro de 2012

"Voto não tem preço, tem consequências"

Esse é o tema de campanhas desenvolvidas por várias instituições, como OAB, Ministério público, etc, em eleições anteriores para mostrar à população as consequências da venda de voto.
Você sabe o que faz um prefeito? Um vereador? Sabe como as decisões tomadas por eles afetam o seu dia-a-dia? A educação, a saúde, o lazer e muitas outras coisas na sua cidade?





Lembre-se: A corrupção para existir precisa de você! E para deixar de existir também...


Veja na reportagem abaixo como esse tema tem tudo a ver com as eleições municipais de 2012 em Macaé.

TRE e PF apreendem 98 cestas básicas e investigam uso eleitoral

Além de produtos alimentícios, 37 caixas de cervejas e 30 engradados de água mineral também foram apreendidos

Em 21/09/2012 às 14h02


 
Agentes do TRE apreenderam mais de 90 cestas básicas em uma residência que servia como depósito Agentes do TRE apreenderam mais de 90 cestas básicas em uma residência que servia como depósito
Oito fiscais da 109ª Zona Eleitoral de Macaé, juntamente com apoio da Polícia Federal (PF) e Grupo de Apoio à Promotoria (GAP) do Ministério Público, apreenderam no final da tarde de quinta-feira (20), por volta das 16h30, aproximadamente 100 cestas básicas, 37 caixas de cervejas e 30 engradados de água mineral dentro de um imóvel fechado, localizado na Rua 1, nº 160, no bairro Ajuda de Baixo.

Segundo fiscais do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), a operação aconteceu após denúncia anônima de que havia no local a distribuição de produtos alimentícios em troca de votos, e tudo indica que esse tipo de atividade estaria ligado a um determinado candidato a vereador do município.

Após diligência, agentes aguardavam o proprietário para entrar no logradouro, onde, para surpresa, foram encontrados quase 100 produtos alimentícios embalados para serem distribuídos para os eleitores.

Diante deste fato, o dono da residência informou que o local estava alugado para terceiros e que não sabia do ocorrido. Imediatamente, a fiscalização do Cartório Eleitoral, junto com o GAP, recolheu todos os produtos que estavam dentro do imóvel, colocando dentro de duas vans do TRE, e encaminharam para o pátio da Polícia Federal.

A suspeita inicial é de compra de voto, o que configura crime eleitoral. Conforme os fiscais do TRE, Luiz Cláudio Corrêa e Luiz Everaldo dos Santos, a investigação teve início depois que moradores desconfiaram de pessoas que recebiam a carga de forma frequente em uma casa utilizada como depósito.

Para o chefe do Cartório da 109ª Zona Eleitoral, Willian Dias, trata-se de práticas que, se observadas, podem resultar em multa e cassação do registro do candidato, pois esses tipos de ações caracterizam improbidade administrativa e crime eleitoral.

"O mesmo vale para a doação ou promessa de vantagens pessoais, como material de construção, remédios, alimentos, roupas e outras coisas, e veicular propaganda institucional que beneficie candidato ou partido", explicou Willian.

Um inquérito será aberto pela PF, no qual o candidato e o responsável por ter alugado o imóvel para este tipo de atividade serão intimados para prestar esclarecimentos. O caso será encaminhado para o Ministério Público Eleitoral, e se for comprovado, o candidato pode ser processado por abuso de poder econômico e captação ilícita de sufrágio, que consiste em oferecer vantagens aos eleitores em troca de votos. Caso condenado, ele ficará inelegível.


Autor: Cristian Kupfer cristiankupfer@odebateon.com.br

Paulo Freire

O mais célebre educador brasileiro, autor da pedagogia do oprimido, defendia como objetivo da escola ensinar o aluno a 'ler o mundo' para poder transformá-lo

 
Foto: Wikimedia
Foto: O escritor e educador em janeiro de 1992
O escritor e educador em janeiro de 1977                                 
 
 Frases de Paulo Freire:
"Não é possível pensar em linguagem sem ideologia e sem poder"
"Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda"


Conheça mais sobre Paulo Freire acessando: http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/paulo-freire-300776.shtml?utm_source=redesabril_educar&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_educar&utm_content=birth&












 

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Royalties - Macaé

Royalties rendem a Macaé R$ 38 milhões em repasse

Valor pago ontem pela ANP registra aumento em R$ 2 milhões em relação a agosto

Em 21/09/2012 às 14h11

Confirmando as expectativas das autoridades responsáveis pela tributação do município, os royalties gerados pela exploração e produção de petróleo na Bacia de Campos renderam ontem a Macaé R$ 38 milhões, R$ 2 milhões a mais que os recursos liberados pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) ao município no mês passado.

Liberada ontem, a quantia representa a recuperação das atividades da exploração e produção de petróleo na Bacia de Campos após o processo de manutenção de algumas unidades que operam em nome da Petrobras.

De acordo com a ANP, Macaé recebeu exatos R$ 37.908.004,20, dos quais R$ 26.447.303,86 foram repassados ao município como benefício da Lei 7.990/89, a Lei do Petróleo, que institui a compensação financeira pelo resultado da exploração de petróleo ou gás natural.

Já R$ 8.460.700,34 são referentes à Lei 9.478/97, que define o marco regulatório da partilha dos royalties que está em vigor.

Apesar de já demonstrar a elevação nos recursos gerados pela exploração do petróleo, a parcela deste mês ainda não alcançou a média registrada pelo município nos primeiros meses do ano, cerca de R$ 40 milhões, valor que deverá ser retomado em outubro.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Acabou a Pizza?

Após sete anos de espera, começou no dia 02 de agosto o julgamento do mensalão, o maior esquema de corrupção já descoberto no país. E para a surpresa de muitos, para não dizer de todos, até o momento a maioria dos 38 réus estão sendo condenados por pelos menos uma das várias acusações existentes.
Esse deverá ser o mais longo julgamento realizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nos seus 120 de existência, além do mais importante. Muitos queriam que ele fosse adiado, entre outros motivos por ser um ano de eleição. O ministro Gilmar Mendes inclusive acusou o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva de ter pedido o adiamento, mas Lula negou. Apesar de tudo, o julgamento começou e a previsão é que ele termine até o final do ano.
 
O Caso
Tudo começou em 2005 quando um ex-funcionário dos Correios, ligado ao ex-deputado Roberto Jefferson, foi filmado recebendo dinheiro de empresas interessadas em participar de uma licitação do governo. A imagem correu o país, mas o que veio depois a tornou apenas a ponta do iceberg do escândalo que apareceu.
Para não cair sozinho, Roberto Jefferson denunciou que a cúpula do Partido dos Trabalhadores (PT) pagava R$ 30 mil mensais (daí o termo mensalão) para deputados votarem a favor de projetos do governo. A partir de então foi criada a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Correios e todo o esquema foi sendo descoberto. O ex-deputado afirmou ainda que Lula tinha conhecimento, o então presidente negou e disse ter sido traído.
Segundo a Procuradoria-Geral da República o esquema possuía o núcleo político, o operacional e o financeiro. No primeiro estavam figurões da política, como o ex-presidente do PT, José Genoino, o ex-tesoureiro do partido, Delúbio Soares e o ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu. O segundo núcleo foi o chamado Valerioduto, pois as empresas de Marcos Valério eram usadas para desviar o dinheiro público. Já no terceiro o Banco Rural dava suporte ao esquema com empréstimos e outras transações fraudulentas.
Julgamento
Dos 40 acusados inicialmente em 2007, quando o processo chegou ao STF, dois foram excluídos por falta de provas, o secretário de comunicação Luiz Gushiken e o ex-tesoureiro do PT Antônio Lamas; o outro tesoureiro, Silvio Pereira, fez um acordo com o Ministério Público para prestar serviços a comunidade e o ex-deputado José Janane morreu em 2010.
No total, são sete acusações existentes: formação de quadrilha, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, peculato, gestão fraudulenta e evasão de divisas. Após a primeira fase de defesa dos réus o julgamento foi divido em sete partes, de acordo com o grupo de pessoas envolvidas em cada uma delas. Três etapas já foram julgadas e até agora apenas duas pessoas foram absolvidas.
Quando todas as partes forem julgadas serão definidas as penas para cada um dos condenados. No entanto se forem aplicadas penas mínimas para alguns crimes, como formação de quadrilha, esses já poderão estar prescritos. Além disso, há a possibilidade dos advogados de defesa fazerem embargos de declaração - uma espécie de recurso -, mas isso não costuma alterar as decisões já tomadas.
 
Veredito
Todos os meios de comunicação estão acompanhando tudo de perto e muitas pessoas acreditam que isso pode influenciar positivamente no resultado do julgamento. Até o momento os resultados são satisfatórios para a opinião pública, mas será que os réus mais conhecidos, por na época serem políticos, também serão condenados?
Será que o velho ditado “A Justiça tarda mais não falha” poderá ser aplicado para esse caso ou será que as condenações serão apenas para os “peixes pequenos”? O que nos resta é esperar as cenas dos próximos capítulos para saber se nós brasileiros sentiremos mais uma vez um gostinho de pizza ou se teremos a sensação de justiça.
 

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Cidadania

 
A cidadania é algo que deve ser aprendido e ensinado diariamente. É um saber em permanente construção.
E neste momento em que buscamos efetiva participação política de toda a população, penso ser de extrema importância que todos entendam o que significa ser um "cidadão", com direitos e deveres (civis, sociais e políticos).
 
CIDADANIA
Um dos fundamentos do regime democrático é o conceito de cidadania. Segundo o sociólogo Herbert de Souza (Betinho), “cidadão é um indivíduo que tem consciência de seus direitos e deveres e participa ativamente de questões da sociedade. Tudo o que acontece no mundo, acontece comigo. Então eu preciso participar das decisões que interferem na minha vida. Um cidadão com um sentimento ético forte e consciente da cidadania não deixa passar nada, não abre mão desse poder de participação(...).
 
Para entender melhor, leiam algumas matérias sobre o assunto nos sites abaixo:

http://educacao.uol.com.br/disciplinas/sociologia/cidadania-e-direitos-politicos-e-sociais-origem-e-importancia.htm

http://sociologiacienciaevida.uol.com.br/ESSO/Edicoes/0/exercicio-da-cidadania-requer-aprendizagem-e-pratica-207231-1.asp

domingo, 9 de setembro de 2012

A Sociologia em Max Weber

Galera do 1º ano ...resumo sobre Max Weber.
Para visualizar clique duas vezes na imagem


A Sociologia em Karl Marx

Olá pessoal...
Segue um resumo sobre a sociologia em Karl Marx para auxiliá-los em seus estudos. Para visualizar em tamanho normal clique duas vezes na imagem. Bons estudos!
 
 


terça-feira, 4 de setembro de 2012

Consumismo: causas, efeitos e hábitos de consumo.


Consumistas Compulsivos
 
 
Consumista compulsivo é um indivíduo, que procura a sua realização pessoal através do consumo exacerbado de bens, produtos e serviços. É uma vítima dos media, embora nem sempre tenha consciência disso. Está sempre infeliz. Ao comprar tudo o que vê, a vontade de comprar, em vez diminuir como seria de esperar, aumenta ainda mais. Se não tem recursos para comprar, fica revoltado, depressivo e pode se tornar um perigo para a sociedade. A compulsão consumista é uma doença e precisa ser curada, para que o indivíduo reencontre o verdadeiro caminho da felicidade.
A Palavra de Deus adverte contra este mal e faz um combate directo ao afirmar: "Porque nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele; tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes.".
A Bíblia não condena o ter e o desejar bens dentro dos padrões divinos. Ainda assim, alerta para que não confiemos nos bens; orienta sobre a forma de adquiri-los; aconselha a que vivamos uma vida sensata e prudente e revela também, que somos mordomos de Deus, ao Quem deveremos prestar contas, de todos os nossos bens.
 
O objetivo fundamental de todos os anúncios é associar o objeto de consumo a sensações agradáveis, despertando o desejo do consumidor. Frequentemente, é vendido um estilo de vida mais do que o próprio produto. Para tal, as marcas recorrem a várias técnicas publicitárias:

Última moda
É sugerido que utilizar um produto “novidade” irá fazer do consumidor o centro das atenções e despertar a inveja alheia.

Fatos comprovados
São utilizados dados estatísticos ou testemunhos reais, de forma a comprovar a eficácia do produto. Por vezes, são apresentados depoimentos de pessoas “especializadas” na área do produto (médicos, técnicos, etc.) o que transmite uma maior confiança ao consumidor.

Apelo à beleza
O consumidor é atraído pela beleza associada ao produto, no seu aspecto, às pessoas e lugares presentes aos anúncios. A criatividade é o fator crucial neste tipo de anúncios. É muitas vezes utilizado o recurso a efeitos especiais ou edição de imagem, de forma a criar uma realidade mais atrativa.

Ambiente familiar
O produto é apresentado no seio de uma família tradicional, associando um ideal de família ao objeto de consumo. As famílias “perfeitas” são felizes e divertidas, e os problemas desaparecem com a aquisição do bem apresentado.

Criar uma personagem
Pode ser uma figura de animação conhecida, um super-herói, uma personagem fictícia que represente a marca, etc. É uma estratégia de apelo às sensações de afeto e de identificação com a personagem, que são diretamente relacionados com o produto.

Slogans

“Just do it” – Nike
“Porque você merece” (“Because you`re worth it”, no original) – Lóreal

São normalmente de cariz pessoal e remetem a uma característica ou a um conjunto de características individuais. O objetivo é dar a entender ao consumidor que a escolha de determinado produto é decisiva para o estilo de vida que quer para si e para a sua relação com os outros.

Generalização da marca

“Kleenex” – Lenço de papel
“Vaselina” (do inglês “Vaseline”) – Gel de petrólio

O nome da marca é fortemente associado a um determinado produto, fazendo com que este comece a ser conhecido pelo nome do fabricante e não pelo próprio nome.

Cuidado e afeto
Quando aparecem animais ou crianças, o anúncio remete para os instintos de proteção. O produto é associado ao ato de tomar conta de algo ou de alguém.

Celebridades

O desejo pela fama e reconhecimento está presente na maioria de nós. Quando um produto é apresentado por uma figura conhecida, é vendida a ideia de que só os melhores usam aquele produto e, consequentemente, o produto irá aumentar o sucesso do consumidor.

Música
O uso extensivo de música nos blocos publicitários constitui uma das principais fontes de exposição à música no Ocidente.
A música transmite ideias e sensações, que podem ser adaptadas a cada produto específico. Muitas marcas acabam mesmo por criar a sua própria música, de forma a que possa ser identificada mais facilmente com o produto.
As letras representam também um fator importante, uma vez que podem conter uma mensagem apelativa e ficam na cabeça da audiência mais do que as mensagens faladas.

Sex Appeal
Como o próprio nome indica, este tipo de anúncios apela à atração sexual. Biologicamente, estamos programados para procurar um/a parceiro/a sexual, e este tipo de publicidade transmite a ideia de que existem produtos capazes de facilitar essa tarefa.

A influência da publicidade nas crianças



De acordo com vários estudos realizados, a compreensão da publicidade, pelas crianças, assim como a sua influência sobre elas depende da sua idade.
A publicidade é, em primeiro lugar, encarado como um espetáculo televisivo. Os blocos publicitários dirigidos às crianças são mais curtos que o normal, e transmitidos entre os programas infantis, fazendo com que a criança não se aborreça, sentindo-se, até, fascinada com os anúncios.
Nos países industrializados, as crianças crescem a ver publicidade (calcula-se que as crianças Norte-Americanas vejam cerca de 25 mil mensagens publicitárias televisivas, por ano).
Estudos indicam que as crianças com menos de 4 anos podem ser incapazes de distinguir os anúncios publicitários dos outros programas, enquanto que as crianças até aos 8 anos não estão aptas a determinar a validade da mensagem transmitida.
Por todo o mundo, tem sido debatida a necessidade de controle da publicidade direcionada ao público infantil, sob a acusação de ser uma forma de exploração infantil.
Nos EUA, foi sugerido que os anúncios referentes a produtos alimentares são um dos fatores responsáveis pelo aumento da obesidade infantil. Assim, a regulamentação da publicidade passa a ser também uma questão de saúde pública.
A proibição de propagandas dirigidas a crianças e adolescentes já é adotada, por exemplo, na Suécia. Na Espanha, não é permitido usar celebridades nos anúncios dirigidos às crianças, enquanto que na Inglaterra, a publicidade transmitida ao público infantil não inclui produtos de valor muito elevado.
Em alguns países são proibidos anúncios a produtos alimentícios que ofereçam brindes na sua compra, como brindes colecionáveis, uma vez que tal desperta na criança uma necessidade de consumir o alimento pelo simples fato de querer o brinquedo.
Concluindo, é necessário estabelecer leis de regulamentação da publicidade dirigida ao público infantil, tal como estimular o sentido crítico das crianças, ajudando-as a crescer como consumidores saudáveis.

A publicidade



O que é?
 
A publicidade é definida como a comunicação que dirige a atenção do público para um determinado bem ou serviço, com o objetivo de promover a sua aquisição.
 
Qual o seu significado na sociedade de consumo?
A publicidade é o primeiro objeto de consumo, e reflete em si o tipo de economia existente na sociedade.
No início da industrialização, dominada pela economia de produção, que tinha como referência a necessidade de um certo produto, a publicidade informava os consumidores da existência dos produtos que satisfaziam tais necessidades.
Atualmente, com a economia do consumo, a publicidade destina-se a incutir nos consumidores a necessidade dos produtos, de forma a adquirirem o maior número de bens possível.
 
Qual o papel dos media?
A Rádio
Na rádio a mensagem tem geralmente um tom íntimo e personalizado. O produto é descrito, mas não é visualizado.
O seu baixo custo e a sua popularidade permitem que a mensagem seja acessível a toda a gente.
É o meio mais interativo de todos, permitindo estabelecer relações de proximidade entre os interlocutores e o público ouvinte.
Imprensa
Os anúncios podem ser de vários tamanhos, podendo ocupar uma ou mais páginas.
As cores e imagens atrativas são o principal chamariz deste tipo de publicidade. A informação dada é, geralmente, muito reduzida, sendo o aspecto do produto responsável por cativar o comprador.
A Televisão
A televisão é, apesar de ser um dos mais recentes meios de comunicação, o que tem maior impacto no consumidor.
É, para além de um meio informativo, uma fonte de entretenimento, pelo que há uma grande adesão por parte do público, de todas as idades.
A publicidade transmitida sob a forma de anúncios televisivos é, de todas, a mais complexa: integra imagem, som e movimento.
A sua natureza audiovisual proporciona uma grande eficácia como meio publicitário, permitindo uma interação com o produto em tempo real, que pode ser acompanhada por informação adequada.
Possibilita uma enorme variedade de formatos publicitários, que depende do tipo de produto publicitado, público-alvo, etc.
A Internet
A publicidade na Internet é um fenômeno recente, mas que se popularizou em larga escala.
Permite uma maior interatividade com o consumidor, bem como um maior acesso a informação sobre o produto.
Pode surgir sob a forma de pequenos anúncios, em sites patrocinados, e-mails ou ainda pop-ups indesejáveis com links direcionados ao site do produto.

Consumismo, o maior inimigo da natureza.

O consumismo é uma das características da sociedade contemporânea que produz os impactos mais preocupantes no meio ambiente, tais como a poluição de recursos naturais e desaparecimento de espécies animais e vegetais, bem como, alterações climáticas.
O consumo invade diversas esferas da vida social, econômica, cultural e politica. Tem passado a ser encarado como um dever do cidadão.
Assim, a problemática ambiental relaciona-se com os altos padrões de consumo e estilos de vida.
O século XXI está a ser marcado por profundas inovações que afetam as nossas experiências de consumo, como a globalização, o desenvolvimento de novas tecnologias de comunicação, o comércio através da Internet, a biotecnologia, o debate ambientalista etc. Ao mesmo tempo, novos tipos de protestos e reações ao consumismo emergem, exigindo uma nova postura do consumidor. Já em 1992 se realizou no Rio de Janeiro uma cimeira (congresso, conferência, cúpula) onde se definiu que a eliminação do consumismo deveria ser das tarefas principais a serem efetuadas pela humanidade, pois só assim se poderia salvar o planeta para a catástrofe que se avizinha.
Já se passaram 16 anos desde a realização daquela cimeira convocada pelas Nações Unidas, e descontando as centenas de discursos, o incumprimento de compromissos e as mil promessas dos governantes dos países ricos e industrializados, a verdade é que muito pouco se fez. Enquanto isso, a consciência do perigo mortal vai crescendo e os efeitos da deterioração ambiental multiplicam-se.
Precisamos passar de uma sociedade de Produção Industrial, consumista e individualista, que sacrifica os ecossistemas e penaliza as pessoas, destruindo a sócio-biodiversidade, para por uma Sociedade de Sustentação de Toda a Vida, que se oriente por um modo socialmente justo e ecologicamente sustentável de viver.
O Futuro da Terra passa por todos nós.
Para se tentar enfrentar todos estes problemas surgiram muitas propostas de politica ambiental, como o consumo verde, consciente, ético, responsável ou sustentável, mas não chega.